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29/10/2014

Projeto Taramandahy - FASE II

Metodologias do Design abre caminho a futuros planejamentos no campo da permacultura na escola

Análise dos recursos disponíveis, elementos que compõem um sistema permacultural e zoneamento de setores foram os assuntos tratados na etapa Metodologias do Design, no penúltimo encontro de formação em Permacultura na Escola, ocorrido dia 11 de outubro, nas dependências da Escola Rural de Osório (EEEM Ildefonso Simões Lopes). O curso é realizado pelo Projeto Taramandahy – Fase II, patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental, o qual torna possível que formações de sensibilização e Educação Ambiental como estas ocorram.


A explanação sobre análise dos recursos destacou o conceito de modos de vidas sustentável, com base no equilíbrio de cinco recursos: humanos, físicos, naturais, sociais e financeiros. Divididos em pequenos grupos, os participantes percorreram o pátio da Escola Rural (parceira que cede seu espaço para estes encontros) e fizeram uma pesquisa sobre os elementos disponíveis. Encontraram desde mudas e sementes a alimentos plantados, materiais reutilizáveis, estufa com fechamento em lona e rega por gotejamento, espiral de ervas, vertente, gravetos, plantas, madeiras, casca de arroz como cobertura dos caminhos, taquara e pessoas.


A formação continuou com análise dos elementos que podem fazer parte do design de um sistema permacultural. Tendo a casa – ou o prédio escolar - como elemento central, pode-se determinar aqueles que cumprem funções de serviços, como composteira, minhocário, horta, água (açude, poço, cisterna), sanitários, espaços para animais domésticos produtores de recursos e insumos, biodigestor, viveiro e mercado.  Conforme explica o arte-educador e permacultor Juliano de Paiva Riciardi, todo o elemento deste design tem que ter, no mínimo, duas funções. E todo o produto que não é consumido por outro elemento vira desperdício, assim como toda a necessidade expedida por outro serviço gera trabalho extra. “Se aquele composto orgânico não for para o minhocário, ou para a composteira, acaba gerando trabalho extra”, exemplifica.  A economia de trabalho e energia, segundo Riciardi, pode ser conquistada a partir de um planejamento do design permacultural, desenvolvendo um plano de zoneamento de setores, com observação de, entre outros elementos, declive do terreno, zonas de terras nobres (férteis e ótimas para plantio) e direção do sol e dos ventos, sempre com o olhar a partir da localização central, que deve ser a casa, ou o prédio principal.


Uma das participantes, a professora da rede pública de Lindolfo Collor, Rita de Cássia Idearte de Mello Alves, explica que o conteúdo da formação, além da bibliografia disponibilizada, tem contribuído muito para as atividades da sua Pós-graduação em Educação Ambiental.


Para a bióloga e educadora ambiental do Instituto Econsciência de Porto Alegre, Renata Orestes Pfau: “A ideia é aplicar os conhecimento da formação na vida e no Instituto, multiplicando através dos grupos que procuram o espaço de formação”. Renata ainda ressalta a importância da troca de experiência entre as pessoas, proporcionada pelo curso.


Já, a professora municipal de Três Cachoeiras, Maria Inês Gonçalves Flores, está direcionando a formação nas duas escolas em que trabalha. Um dos conhecimentos que ela e a colega de trabalho Danieli Ritter Cardoso, que também participa do curso, pretendem desenvolver juntas na escola é a espiral de ervas: “Este é um curso de conhecimento e integração. Porque a gente não é mais o mesmo. Quando chego em casa, quero contar tudo que fiz”, ressalta.


No quinto e último encontro, em 25 de outubro, sobre Design Aplicado na Escola, os participantes desenvolveram projetos de design permacultural, incluindo análises de setor e zoneamento, para locais por eles definidos. A confraternização final contou com almoço coletivo e feira de trocas.


A diretriz do Programa Petrobras Sociombiental, “estímulo à formação de redes de aprendizagem, promovendo a troca de conhecimento e incentivando a disseminação de tecnologias sociais” é contemplada nesta atividade do projeto Taramandahy - Fase II, desenvolvido pela Anama.

 

Acesse as galerias dos cinco encontros da Formação em Permacultura na Escola:

 

30/08 - Introdução a Ecoalfabetização e ao Ecodesign

13/09 - Princípios da Permacultura

27/09 - Padrões e Sabedorias da Natureza

11/10 - Metodologias do Design

25/10 - Design Aplicado na Escola

 


Anaiara Ventura - Assessoria de Imprensa

Jornalista MTB/RS: 15155

 

 


 

 

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