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Seminário apresenta projeto Taramandahy

Ações visam fortalecer a gestão da bacia hidrográfica do rio Tramandaí

Dilton de Castro apresentou o projeto aos participantes

 

 

O I Seminário Conversa sobre a Água ressaltou a importância de discutir sobre um recurso natural que tem a sua qualidade ameaçada, principalmente devido a falta de saneamento básico, pelos agrotóxicos e a sua crescente demanda de uso. Por isso necessita ser gerenciado de forma compartilhada, com as instituições, a sociedade e o governo. A bacia litorânea é um importante manancial de águas que abrange 18 municípios, desde Mostarda até Torres, onde suas nascentes, rios e lagos vão desaguar no rio Tramandaí.

 

Para conversar sobre o assunto, foram convidados representantes de diversos municípios do litoral norte, entre governos, pescadores, produtores rurais, estudantes e professores que discutiram sobre licenciamentos, cobrança e os usos da água, além das próximas ações que irão fortalecer o gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí.

O evento, que aconteceu na Câmara Municipal de Osório, dia 14 de abril, faz parte do projeto Taramandahy: gestão integrada dos recursos hídricos na bacia do rio Tramandaí, realizado pela ONG Ação Nascente Maquiné (ANAMA), com o patrocínio da Petrobras, através do Programa Petrobras Ambiental. Este projeto visa atender às demandas debatidas, definidas e consensuadas no âmbito do Comitê desta bacia.

 

Cooperação - Na abertura do seminário, o ex-presidente da ANAMA, Ricardo Mello, destacou a atuação da Ong, que desde 1997, vem agindo em cooperação com governos e a comunidade, para a conservação dos recursos naturais e no âmbito social, para o aumento da geração de renda, através da agroecologia, turismo rural e artesanato. Em seu pronunciamento, o vice-presidente do comitê, Edson de Souza, enfatizou o grande suporte que o programa vem trazer para implementar os planos de ações do comitê. Por sua vez, o representante da Associação dos Municípios do Litoral Norte (AMLINORTE), Cacau, ressaltou a importância dos municípios e seus prefeitos se unirem para garantirem uma água de qualidade para a região.

 

Taramandahy - Iniciando a conversa sobre a água, o coordenador do projeto Taramandahy, Dilton de Castro, apresentou o mapa dos recursos hídricos da região e a biodiversidade da Mata Atlântica. “Existem mais de 100 nascentes que contribuem para uma água de excelente qualidade na bacia litorânea”, afirma. O ecólogo mostrou quais as principais ações que serão realizadas durante os dois anos do projeto, como o monitoramento da qualidade da água na bacia. Outras práticas incluem o desassoreamento e o reflorestamento da mata ciliar em pontos críticos do rio Maquiné e o fortalecimento do comitê de gerenciamento e da rede de educação ambiental da bacia. Além da cartografia das áreas de risco e produção de atlas ambiental da bacia, guias e cartilhas a serem distribuídas na rede escolar.

 

Bem público - Participou também da conversa, a Dra. Elaine dos Santos, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA), que apresentou a legislação referente aos recursos hídricos e falou sobre o pagamento pelos serviços ambientais ao produtor rural.
O primeiro presidente do comitê Tramandaí, Milton Haak, contou a história pioneira em organizar uma gestão de bacia no Estado, destacando que a gestão dos recursos hídricos deve estar na mão da sociedade.

 

Conflitos - Para discutir o conflito referente à barragem na lagoa Fortaleza, que necessita de um estudo técnico, foram convidados os representantes dos pescadores, dos produtores rurais de Palmares do Sul, da Corsan, além do comandante da 1ª Companhia da Polícia Ambiental, capitão João J. Correa da Silva. Mostrando que os conflitos devem ser resolvidos no âmbito do comitê da bacia e do Estado, já que a água é pública.

 

Educação ambiental - Para finalizar o evento, a coordenadora da Rede de Educação Ambiental do comitê, a bióloga Juliana Hogetop, apresentou o programa de educação ambiental que será realizado durante o projeto. O objetivo é fortalecer a rede de educação ambiental que abrange as escolas do litoral norte e divulgar as ações do comitê.

 

Feira da Biodiversidade – Durante o evento, também estiveram presentes produtoras rurais, samambaieiras, indígenas e pescadoras, apresentando trabalhos artesanais, produtos fitoterápicos e mudas de plantas nativas. A produção artesanal tem o objetivo de complementar a renda dessas populações tradicionais e é incentivada através de projetos realizados pela ANAMA e pelo Comitê do Tramandaí.

 

Feira da Biodiversidade: produtos artesanais, indígenas, fitoterápicos e mudas nativas

 

veja também:

 

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