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Oficina mostra os cuidados e o manejo na criação de abelhas sem ferrão

Pequenas, mas de grande importância ambiental, as abelhas nativas sem ferrão auxiliam na preservação e recuperação da vegetação nativa, através da polinização. As abelhas nativas que, em geral, fazem seus ninhos em cavidades de troncos e galhos de árvores, também podem ser facilmente criadas em caixas adequadas. A atividade, chamada de meliponicultura, além de produzir um alimento de elevado nível nutricional, possibilita retorno financeiro garantido. É assim uma prática que vem sendo desenvolvida há muito tempo por produtores em diversas regiões do Brasil, principalmente no nordeste. 

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Iniciativa gaúcha- No município de Maquiné, a ONG Ação Nascente Maquiné (ANAMA) em parceria com a Associação Papa-Mel, de Rolante, vem realizando, desde o ano de 2010, oficinas de manejo de abelhas sem ferrão. A atividade faz parte do projeto Recuperação de Áreas Degradadas na sub-bacia do rio Maquiné, patrocinado pela Petrobras, através do Programa Petrobras Ambiental. “A meliponicultura ajuda na recuperação da vegetação às margens do rio Maquiné, na preservação das abelhas nativas e ainda proporciona uma alternativa de renda ao agricultor”, destaca o coordenador do projeto, Dilton de Castro.

 

Interesse - É com esse entendimento que o técnico da Emater, do município de Glorinha, Gladimir Ramos de Souza está participando das atividades desde o início.  O extensionista quer se aperfeiçoar, para levar o conhecimento aos agricultores e apicultores da sua região. “No estado, é difícil encontrar cursos nessa área”, observa.

O encantamento pelas abelhas sem ferrão e a vontade de conhecer mais sobre esse curioso inseto também tem atraído produtores rurais, estudantes e técnicos a participarem das oficinas. Como é o caso do produtor de flores na linha Solidão, Ronaldo Petrhold, que é apaixonado pelas dóceis abelhas e pela sua grande importância ambiental.

Manejo - As oficinas mensais proporcionam aos participantes o contato direto com diferentes espécies da região – jataí, manduri, tubuna, mirim e guaraipo – que estão distribuídas em 81 caixas, na área demonstrativa do projeto, localizada na Fepagro.  Observar o desenvolvimento das colônias, alimentá-las (quando necessário), multiplicar os ninhos, entre outras práticas, recebem o acompanhamento do meliponicultor Gentil José Paulo da Silva e da bióloga Mariana Francisca Muniz. “A cada encontro, o produtor observa uma condição nova das colônias e, aos poucos, ele vai se familiarizando com o manejo de cada espécie”, salienta Mariana. Conforme explica Gentil, as abelhas nativas selecionadas para o projeto são algumas das 22 espécies já identificadas no Rio Grande do Sul.

 

Informe-se - As oficinas abertas ao público acontecem nos primeiros sábados de cada mês.  Nas quintas-feiras, há monitores que também orientam os interessados sobre o manejo. O próximo encontro acontecerá no dia 09 de julho.

 

O quê: Oficina de manejo de abelhas nativas
Local: Estação experimental da Fepagro – Maquiné/RS
Quando: primeiro sábado de cada mês
Custo: gratuito

 

Informações e inscrições: contato@onganama.org.br

 

Assessoria de Imprensa ANAMA
Simone Moro

imprensa.prisma@gmail.com

 

 

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