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14/10/2016

Anama inicia atividades do projeto com abelhas nativas sem ferrão

Reunião inicial com parte do grupo de Maquiné, realizada no Centro de Referências Ambientais, sede da Anama

Com o apoio da Fundação Luterana de Diaconia (FLD), a Anama dá continuidade às ações iniciadas há 06 anos de disseminação da meliponicultura, a criação racional de abelhas nativas sem ferrão. O projeto “Abelhas nativas sem ferrão - polinizadores da mata atlântica, pampa e agricultura” visai ncentivar e fortalecer a criação, manejo e conservação de meliponíneos (abelhas nativas sem ferrão) nos biomas Pampa e Mata Atlântica, como forma sustentável de geração de renda, conservação da biodiversidade e estímulo à percepção ambiental como fatores de desenvolvimento para as comunidades envolvidas. A ANAMA vem desenvolvendo projetos para disseminação e capacitação da meliponicultura nos dois biomas, focando nas comunidades locais de agricultores e pecuaristas familiares, apicultores, professores, estudantes e indígenas (m’byá-guaranis). Os municípios abrangidos são Caçapava do Sul, no pampa e, Maquiné, na Mata Atlântica, envolvendo cerca de 30 beneficiários.

 

Nos dias 30 de setembro, 01 e 02 de outubro ocorreram atividades com as abelhas nativas na Mata Atlântica, no município de Maquiné: visitas técnicas aos meliponários, visitas aos beneficiários para levantamento de demandas e gargalos e reunião inicial com beneficiários e parceiros do projeto.

 

A reunião inicial foi realizada dia 01 de outubro na sede da Anama, um Centro de Referências Ambientais permacultural e que apresenta diversas tecnologias sociais e ecológicas, como captação e armazenamento de água de chuva, saneamento ecológico, paisagismo produtivo, agrofloresta, abelhas nativas, telhado vivo e geração de energia (solar). Os participantes expuseram suas dúvidas, dificuldades e interesse no manejo das abelhas nativas. Com a manhã fria e nublada, foi realizado manejo para incrementar a agrofloresta do Centro com espécies de múltiplas propriedades (juçara, pitanga, margaridão, butiá, astrapéia), incluindo a relação de polinização com as melíponas.

 

Plantio agroflorestal com espécies agroflorestais importantes para meliponicultura

A reunião inicial seguiu com um monitoramento no meliponário instalado na Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (FEPAGRO), entidade parceira da Anama. Os beneficiários realizaram diversas práticas, como limpeza, alimentação, avaliação do estado das colônias de jataí, manduri, tubuna e mirim, o que contribuiu para aumentar a confiança no manejo de suas colônias.

Manejo do meliponário da Anama instalado na FEPAGRO, sob orientação do biólogo Gabriel Poester

Orientações sobre isca para enxames por Rafael Gerhke, técnico em meliponicultura

Nos dias 30 de setembro e 2 de outubro, foram realizadas visitas técnicas a sete meliponicultores de Maquiné assistidos pela ANAMA em projetos anteriores, sendo quatro mulheres e três homens. Entre as mulheres, uma pertence à etnia Mbyá-Guarani e é a cacique da Aldeia Guyra Nhendú (Som dos Pássaros). Nestas visitas foram observados aspectos da sanidade dos enxames, como o aspecto da entrada, a movimentação externa das abelhas, a coleta de pólen, a presença e quantidade de reserva de alimento, presença de rainha fisiogástrica e realeiras, aptidão à duplicação e ocorrência de parasitas ou predadores. Foram também realizados manejos básicos como a limpeza das colméias e o fornecimento de alimentação para alguns enxames.

 

Sra. Eronita Bonho, agricultora e feirante, conferindo o estado de uma colméia de manduri com a assessoria da bióloga Letícia Troian

Em geral, o que se observou até o momento, foi uma alta taxa de sobrevivência dos enxames (cerca de 90%), porém com pouco manejo por parte dos meliponicultores. Tal fato reforça a importância deste projeto no sentido de valorizar e fortalecer a atividade de meliponicultura entre os envolvidos e fornecer mais um suporte para ampliar a capacidade técnica de manejo e promover a autonomia dos beneficiários.

 

Sra. Wilma, conferindo suas abelhas  e estado geral das colméias

Sr. Ranul abrindo uma caixa de jataí para ver a saúde da colméia

Neste mesmo período t eve início o levantamento de demandas e gargalos encontrados no desenvolvimento da meliponicultura. Foram realizadas conversas, a partir de questionários semi-estruturados, com 8 beneficiários do projeto, entre 24 e 68 anos, sendo 5 mulheres e 3 homens, dos municípiosde Maquiné e Imbé. O levantamento tem como objetivo principal subsidiar a construção do seminário sobre meliponicultura que será proporcionado pelo projeto, em abril de 2017. Para isto foram feitos questionamentos sobre as dificuldades encontradas na implantação e acompanhamento dos meliponários, perspectivas e assuntos que gostariam de aprofundar. Nestas primeiras conversas foram demonstrados diversos interesses como: aprofundar técnica e prática de divisão de colônias, cadastramento dos meliponários junto à SEMA, produção de diferentes modelos de caixas para criação das abelhas, aspectos medicinais (extração de própolis e produtos terapêuticos). Em certa medida, todos os beneficiários entrevistados manifestaram o desejo de aumentar seus meliponários, com objetivos diversos como polinização, preservação de espécies, produção de mel entre outros.

 

Entrevista com a professora Fernanda Teixeira

A próxima etapa do projeto replicará estas atividades com os meliponicultores do pampa, em Caçapava do Sul, em data que está sendo consensuada com os beneficiários, ainda na primavera de 2016.

 

 

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