23/12/2016
Projeto com abelhas nativas dá continuidade ao monitoramento dos meliponários
Colmeia de jataí após vistoria, no quintal do Sr. Carlos César Alves, acompanhado de sua mãe
Nos dias 20 e 21/11 foi realizada mais uma etapa do projeto “Abelhas nativas sem ferrão - polinizadores da Mata Atlântica, pampa e agricultura”. Os técnicos Letícia Troian e Rafael Gehrke visitaram beneficiários nos municípios de Maquiné e Osório com objetivo de realizar levantamento de demandas e gargalos e monitoramento de colméias.
Nas oito entrevistas realizadas e dezoito colônias de abelhas observadas notou-se empolgação por parte dos beneficiários com a meliponicultura. Assim como ocorreu nas outras etapas, durante as entrevistas e monitoramento, houve a participação de membros da família, demonstrando o interesse e importância da atividade no contexto familiar. Verificou-se uma boa qualidade na saúde da maioria das colônias vistoriadas, que incluiam espécies nativas de abelhas tubunas, jataís, manduris e mirins-plebeias.
Conversa entre a técnica Letícia Troian e professor Lauro Diniz, em Osório, sobre meliponicultura.
No dia 20/11 foram entrevistadas 4 pessoas em Maquiné, sendo uma mulher e três homens entre 19 e 40 anos. Foram monitorados quatro tubunas, quatro jataís, um manduri e duas plebeias. No dia 21/11 foram entrevistados quatro homens entre 36 e 70 anos. Monitorou-se quatro jataís, duas mirins plebeias e uma tubuna. Uma das caixas de jataí encontra-se na propriedade do Sr. Euclides, em Osório, que produz morangos orgânicos e possui caixas racionais de abelhas sem ferrão junto a lavoura, auxiliando na polinização e qualidade do morango (foto abaixo).
Técnico Rafael Gehrke (esq) vistoria caixa de abelha jataí juntamente com Sr. Euclides Duarte Barcelos. À direita, os morangos orgânicos produzidos na propriedade do Sr. Euclides, em Osório, polinizados por abelhas nativas.
Cabe destacar que até o momento, todos participantes do projeto demonstraram interesse em dar continuidade à atividade e aumentar a quantidade de colônias. Após a finalização desta etapa começaram a ser sistematizados os dados das entrevistas e dados do monitoramento, possibilitando o início da construção do seminário sobre meliponicultura a ser realizado em abril de 2017 em Maquiné. O projeto, patrocinado pela Fundação Luterana de Diaconia (FLD), segue com uma segunda visita a cada beneficiário, tanto Maquiné e região como em Caçapava do Sul, no próximo verão (janeiro/fevereiro2017).
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